O cuidador é a presença que assegura a proteção e o conforto do idoso na ausência de seus familiares. Ele executa diversas tarefas para que a pessoa assistida esteja bem alimentada, limpa, medicada e usufruindo de bem estar físico e mental. Para tanto, amor e cuidado devem permear as suas ações.
Esse é um profissional cada vez mais requisitado, ainda mais com o crescente envelhecimento da população. Não é à toa que os mais capacitados tendem a ser mais valorizados e bem remunerados. Todavia, essa é uma função que exige muito mais do que foco no aspecto financeiro.
Dentre os conhecimentos que o cuidador adquire em seus treinamentos, a empatia é um dos itens mais presentes. Esse não é um trabalho fácil e ele requer muita paciência, afetividade e responsabilidade mesmo diante de situações adversas.
Logo mais, você verá uma série de atribuições intrínsecas à profissão. Elas evidenciam todo o amor e o cuidado que um cuidador deve ter.
Empatia: a chave para o amor e o cuidado que o cuidador deve ter
Como todos bem sabem, a preocupação com a qualidade de vida e bem estar do idoso vai muito além do aspecto fisiológico. Mesmo durante atividades rotineiras, como na alimentação, na higiene e na mobilidade, o cuidador precisa ter amor e cuidado.
Um dos primeiros passos é saber ouvir. Quando não há debilidade específica que afete a fala, normalmente os idosos gostam de contar histórias do passado e isso cria um vínculo de afeto com o profissional que é seu interlocutor.
Não por mero acaso, diversos cuidadores dizem tratar os seus pacientes como se fossem seus pais ou avós. Da mesma forma, muitos idosos dizem que os cuidadores são como seu filhos ou netos.
Pouco a pouco, a empatia vai criando um sentimento mútuo entre o assistido e seu responsável. Esse é um ponto extremamente positivo para que haja confiança e para que o dia a dia na terceira idade seja ainda mais feliz e prazeroso.
Exemplos de cuidados humanizados
Em seguida, estarão algumas situações cotidianas em que o amor e o cuidado que um cuidador deve ter são evidenciados:
Dependendo da receptividade do paciente, ele pode vir a se tornar agressivo em algumas situações. O cuidador precisa ter pulso firme ao lidar com esse tipo de circunstância sem ser rude com a pessoa assistida;
Existem situações indigestas com as quais o cuidador se depara eventualmente e, em alguns casos, com frequência. Suas reações com momentos delicados como vômitos, desarranjos intestinais, crises convulsivas, entre outros, precisam ser cuidadosas e jamais gerar rancor do paciente;
Há técnicas específicas para transferência da cadeira de rodas para a cama e vice versa, sempre com muito cuidado e carinho para que o paciente se sinta confortável e não sofra alguma fratura;
A troca de fraldas e de roupas é um momento bastante íntimo que demanda de extremo profissionalismo, mas sem fazer com que o idoso se sinta mais constrangido do que o normal. Uma brincadeira leve pode ajudar a quebrar o gelo nessas situações. O mesmo se aplica ao momento do banho;
Atividades recreativas e passeios ao ar livre são excelentes momentos para interagir com o idoso e proporcionar mais qualidade de vida para ele. Essa não é somente uma atitude afetuosa como também uma maneira de integrar o paciente e não mantê-lo isolado somente em casa;
O aprendizado é algo que nunca finda. Mesmo até as fases mais avançadas da nossa vida, é importantíssimo estimular a parte cognitiva. Isso pode ser realizado com leituras feitas ao idoso, sessões de música, de filmes ou com jogos de mesa que façam ele ter mais autoestima e estar com a mente ativa;
A pele do idoso costuma ser ressecada, nada melhor do que uma massagem com um creme ou óleo hidratante com bastante carinho para que ele se sinta melhor;
Cuidados com a estética podem ser umas das formas mais eficientes de deixar um paciente alegre. Pentear o cabelo, fazer as unhas e colocar um acessório que ele goste pode transformar o seu dia para melhor;
A alimentação do idoso costuma ser regrada, bem como a administração da sua medicação. Ao cuidador cabe tornar esses momentos mais agradáveis.
E esses foram apenas alguns exemplos de como o amor e o cuidado que um cuidador deve ter são tão relevantes para a relação firmada com o paciente. Até a próxima!